Queridos casais, sacerdotes, religiosos e religiosas presentes à Assembleia do Regional AR NE 1, paz e al
egria no Senhor da vida!
“Sejam portadores da alegria e da esperança”, disse o Papa Francisco por ocasião da abertura da Jornada Mundial da Juventude. Com fé na Esperança que não decepciona, nos propomos caminhar por esses três anos.
No texto de Jo. 20, 21, lemos: “Jesus disse de novo: ‘A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou também eu vos envio”.
Como lema de serviço, queremos enfatizar as palavras deste versículo: “Como o Pai me enviou também eu vos envio.”
O escutar a palavra de Deus e seguir adiante é uma constante na Sagrada Escritura. Vemos isto em Abraão, Isaac, Jacó e seus filhos; Moisés; os profetas; etc. Apesar deste peregrinar na fé, “não alcançaram a realização da promessa. É que Deus estava prevendo algo melhor para nós; não queria que chegassem sem nós, à plena realização.” (Hb 11,39-40)
O que seria este algo melhor? No livro do Gênesis, vemos que Deus torna o homem, seu parceiro na criação. (cf. Gn 1,28; 2,5; 2,18-23) Ao enviar os apóstolos em missão, Deus nos transforma em parceiros na salvação.
Esta colaboração fica bem clara na palavra de Jesus – da mesma forma que o Pai o enviou a nós, ele nos envia entre nós. A obra de Deus se completa com a salvação operada plenamente por Jesus com a nossa colaboração, por vontade soberana d’Ele.
Como dialogadores, Jesus nos envia para a missão de “Proclamar o valor do sacramento do matrimônio e da Ordem Sagrada na Igreja e no mundo”. Sabemos, pela nossa experiência e o nosso papa emérito Bento XVI confirma, que “a família é insubstituível para a serenidade pessoal e para a educação dos filhos.” (Discurso inaugural da V Conferência Episcopal Latino americana).
Queremos acolher a convocação dos bispos em Aparecida, e “desenvolver a dimensão missionária da vida de Cristo”, fazendo com “que cada comunidade cristã se transforme num poderoso centro de irradiação da vida em Cristo.” (DA nº362)
No mesmo documento os bispos nos lembram que “a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial (...) os pais desempenham o papel de primeiros transmissores da fé a seus filhos, ensinando-lhes (...) a serem verdadeiros discípulos missionários (...) quando essa experiência de discipulado missionário é autêntica, uma família se faz evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente em que ela vive.” (DA nº 204)
Aquele que nos envia em missão, tem tanta pressa de que a realizemos, que nos recomenda não nos demorarmos pelo caminho. Importa então, aprofundarmos nosso relacionamento conjugal, sacerdotal, na alegria da intersacramentalidade, para anunciarmos pela nossa vida, o ideal no qual acreditamos.
À luz da palavra de Deus, sonhamos com a realização de três importantes metas para o serviço neste momento atual em que estamos vivendo: ECLESIALIDADE, FORMAÇÃO E EXPANSÃO.
De fato, uma se encaixa a outra. A eclesialidade é essencial à nossa existência, em sintonia com a diocese em que estamos inseridos. Eclesialidade é sinal de unidade com a igreja de Cristo. “Fora dela, geramos a divisão”, disse o Papa Francisco dia 19.05.13 ao agradecer a todos os movimentos do mundo inteiro presentes à celebração da vigília de Pentecostes no átrio da Praça São Pedro, em Roma.
A formação é o alimento do discípulo missionário. Sem formação não há discípulo e sem discípulo não há missão. Sem missão não tem sentido a nossa espiritualidade. Que ela seja fomentada em cada diocese tanto como aprofundamento ao nosso relacionamento, como dádiva disponibilizada pelo EMM à igreja local.
Por fim, uma vez formados, capacitados, em unidade no nosso relacionamento, precisamos atender ao chamado de Jesus para sairmos em missão às expansões, porque nós somos a igreja e a igreja existe para evangelizar. Façamos isso tendo em mente que precisamos realizar MAIS FDS, MELHORES FDS E MELHOR CONTINUIDADE, como um verdadeiro tesouro na frágil vasilha de barro de nossas vidas, que são as inesquecíveis 44 h do fim de semana.
Ser enviado por Jesus é ir também à procura daqueles que já não estão compartilhando conosco; é curar a tantos que se sentem feridos pelos desencontros; é priorizar as pessoas acima de estruturas e regulamentos, sem perder o espírito e os objetivos de EMM; é procurar juntos em cada acontecimento e em cada momento; é deixar-nos levar por Ele a onde Ele quer; é seguir sem condicionamentos, impulsionados pela suave brisa do Espírito.
Assim, convidamos a que nos acompanhem uns aos outros nestes sonhos, ajudando-nos a enfrentar novos desafios para que as famílias, sacerdotes, religiosas, guiados por Jesus que nos envia em missão e alimentados por Ele na Eucaristia, experimentemos a alegria de viver no amor, tendo sempre presente que o FDS pertence àqueles que ainda não o viveram. Esta missão compete a todos nós, como parte ativa e evangelizadora da Igreja.
Compartilhar isso com todos vocês nos faz experimentar sentimentos de esperança e júbilo como quando o agricultor que sonha com os frutos ao semear os sulcos da terra.
Desejamos uma santa e abençoada assembléia a todos.
Avante, missionários do amor!
Amamos vocês,
Ricardo, Benta e Pe. Serginho
Equipe Eclesial Nacional
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