segunda-feira, 9 de abril de 2012

Nesta terça-feira, Terço dos Homens

Você é nosso convidado especial, nesta terça, 11, às 19h30min, no salão paroquial, mais um encontro com Maria: TERÇO DOS HOMENS. Participe! Vivencie esta alegria.

Visita do Orientador Espiritual






 Pe Carlos Lages, orientador espiritual do Grupo do Terço dos Homens, fez visita ao movimento. Na oportunidade o sacerdote fez destacou a importancia da participação do Grupo na programação da Semana Santa. Também agradeceu pela dedicação em rezar o terço.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Vivendo a Semana Santa - Domingo de Páscoa

O Domingo de Páscoa, ou a Vigília Pascal, é o dia em que até mesmo a mais pobre igreja se reveste com seus melhores ornamentos, é o ápice do ano litúrgico. É o aniversário do triunfo de Cristo. É a feliz conclusão do drama da Paixão e a alegria imensa depois da dor. E uma dor e alegria que se fundem pois se referem na história ao acontecimento mais importante da humanidade: a redenção e libertação do pecado da humanidade pelo Filho de Deus.
São Paulo nos diz : "Aquele que ressuscitou Jesus Cristo devolverá a vida a nossos corpos mortais". Não se pode compreender nem explicar a grandeza da Páscoa cristã sem evocar a Páscoa Judaica, que Israel festejava, e que os judeus ainda festejam, como festejaram os hebreus há três mil anos. O próprio Cristo celebrou a Páscoa todos os anos durante a sua vida terrena, segundo o ritual em vigor entre o povo de Deus, até o último ano de sua vida, em cuja Páscoa aconteceu na ceia e na istituição da Eucaristia.
Páscoa é vitória, é o homem chamado a sua maior dignidade. Como não se alegrar pela vitória d'Aquele que tão injustamente foi condenado à paixão mais terrível e à morte de cruz?, pela vitória d'Aquele que anteriormente foi flagelado, esbofeteado, cuspido, com tanta desumana crueldade. 
Este é o dia da esperança universal, o dia em que em torno ao ressuscitado, unem-se e se associam todos os sofrimentos humanos, as desolusões, as humilhações, as cruzes, a dignidade humana violada, a vida humana respeitada.
A Ressurreição nos revela a nossa vocação cristã e nossa missão: aproximá-la a todos os homens. O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal. Creio na Ressurreição?, a proclamo?; creio em minha vocação e missão cristã, a vivo?; creio na ressurreição futura? , é alento para esta vida?, são perguntas que devem ser feitas.
São Paulo o expressou com incontida emoção neste texto: " Se ressuscitastes com Cristo, então vos manifestareis gloriosos com Ele".

Vivendo a Semana Santa - Sábado Santo

O sábado é o segundo dia do Tríduo: no chão junto à ele, durante sete dias e e sete noites com Cristo no sepulcro.

"Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).
O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.
Vigília PascalA celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

A Vigília Pascal se desenvolve na seguinte ordem:
Breve Lucernário
Abençõa-se o fogo. Prepara-se o círio no qual o sacerdote com uma punção traça uma cruz. Depois marca na parte superior a letra Alfa e na inferior Ômega, entre os braços da cruz marca as cifras do anos em curso. A continuação se anuncia o Pregão Pascal.
Liturgia da Palavra
Nela a Igreja confiada na Palavra e na promessa do Senhor, media as maravilhas que desde os inícios Deus realizou com seu povo.
Liturgia Batismal
São chamados os catecúmenos, que são apresentados ao povo por seus padrinhos: se são crianças serão levados por seus pais e padrinhos. Faz-se a renovação dos compromissos batismais.
Liturgia Eucarística
Ao se aproximar o dia da Ressurreição, a Igreja é convidada a participar do banquete eucarístico, que por sua Morte Ressurreição, o Senhor preparou para seu povo. Nele participam pelas primeira vez os neófitos.
Toda a celebração da Vigília Pascal é realizada durante a noite, de tal maneira que não se deva começar antes de anoitecer, ou se termine a aurora do Domingo.
A missa ainda que se celebre antes da meia noite, é a Missa Pascal do Domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa, podem voltar a comungar na segunda Missa de Páscoa.
O sacerdote e os ministros se revestem de branco para a Missa. Preparam-se os velas para todos os que participem da Vigília.

Vivendo a Semana Santa - Sexta - feira Santa

SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.

Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.

O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”.

E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou.

Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.

Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição.

Vivendo a Semana Santa - A Quinta-feira Santa

O lava-pés

A quaresma é tempo de fazer "caminho" com Jesus, para chegar à Ressurreição. Fazer caminho significa conversão e seguimento. A quaresma sempre nos propõe a olhar os gestos de Jesus e para uma verdadeira conversão.

O que significa converter-se num mundo que nos propõe todas as facilidades para viver globalmente o individualismo?

Jesus ao percorrer o caminho da cruz não pensa nele, nas suas dores, mas nas dores de tantos crucificados como Ele, que buscam a Ressurreição. A cruz é sinal de conversão, mudança, transformação para a conquista de mais vida.

Páscoa é passar de uma vida centrada sobre nos mesmos, sobre o nosso egoísmo, para uma vida solidária com os muitos irmãos marginalizados em nossa sociedade. Portanto, o anúncio cristão não pára na cruz. No meio de nós está presente Jesus, o Ressuscitado, o Deus vivo. Antes de tomar o caminho da cruz, Jesus nos apresenta uma proposta de vida, que é um programa de conversão: o lava-pés. O lava-pés traduz toda a vida de Jesus: o amor. "Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim" (Jo 13, 1) ou seja até as últimas conseqüências do gesto de amar, isto é, até a cruz: "Tudo está realizado" (Jo 19,30).

Vamos acompanhar os gestos praticados por Jesus no lava-pés (Jo 13, 4-11). Este aconteceu numa refeição. Estar ao redor de uma mesa é sentar-se e partilhar as alegrias, as angústias, as emoções..., também algo para comer.

- Jesus levantou-se da mesa. Ele nos diz que é preciso sair do nosso egoísmo, mobilizar-se, ir ao encontro dos outros.

- Tirou o manto. Jesus se esvazia de si mesmo e coloca-se na condição de servo. Ele nos ensina sobre a necessidade de despojar-se de tudo o que divide, dos fechamentos, das barreiras, dos medos, das inseguranças, que nos bloqueiam na prática do bem.

- Pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Jesus põe o avental para servir. "Aquele que era de condição divina, humilhou-se a si mesmo" (Fl 2, 6-8). Ele nos propõe o uso do avental do servir na disponibilidade, e na generosidade, e ainda do comprometer-se com os mais necessitados e colocar-se em último lugar.

- Colocou água na bacia. Jesus usa instrumentos da cultura do povo: água e bacia. Repete um gesto que era feito pelos escravos ou pelas mulheres. Ele quer nos dizer que para anunciar sua proposta é preciso entender, conhecer, assumir o que o povo vive, sofre, sonha...

- E começou a lavar os pés dos discípulos. Para lavar os pés Jesus se inclina, olha, percebe e acolhe a reação de cada discípulo. Com o lavar os pés, Jesus nos compromete a acolher os outros com alegria, sem discriminações, a escutar com paciência, a partilhar os nossos dons...

- Enxugando com a toalha que tinha na cintura. Jesus enxuga os pés calejados, rudes e descalços de seus discípulos. São muitos os gestos que Jesus nos convida a praticar para amenizar os calos das dores de tantos irmãos: visita a doentes e idosos, organizar-se para atender crianças de rua, uma palavra de ânimo a aidéticos, valorização de nossos irmãos indígenas...

Diante da prática de Jesus podemos nos perguntar: Quais os gestos concretos que nós como cristãos/ãs e catequistas, vamos assumir? Será que esta Páscoa pode ser igual a outras tantas?

Queremos ser a Igreja do avental, que se coloca a serviço na defesa dos que mais sofrem, dos que não têm defesa. Vamos com coragem vestir o avental do servir na alegria e testemunhar todos os gestos praticados por Jesus. Só assim poderemos realizar sempre a festa da Ressurreição. Feliz Páscoa!

Ir. Marlene Bertoldi
www.portalcatolico.org.br

Vivendo a Semana Santa - Por que se confessar na Semana Santa?

Queremos, no início da Semana Santa, apresentar um itinerário teológico acerca do Sacramento da Penitência. Diz o Catecismo da Igreja Católica, no seu número 1422, que “aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão”.

O Sacramento da Penitência é o sacramento da conversão profunda, porque realiza, de maneira sacramental, o apelo de Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai, do qual o pecador se afasta pelo pecado. Pode, também, ser chamado de Sacramento da Confissão, porque o penitente reconhece diante do sacerdote ser pecador e confessa os seus pecados, reconhecendo o delito e pedindo a santidade de Deus e a sua infinita misericórdia pelo perdão de seus pecados. Pode, ainda, ser chamado de Sacramento do Perdão, porque pela absolvição sacramental do sacerdote o penitente recebe da parte de Deus e da Igreja o perdão e a paz. Por fim, é chamado de Sacramento da Reconciliação, porque no ato de se confessar o pecador recebe o amor generoso do Pai e reconcilia-se com Deus, com a comunidade e com os irmãos.

Quem está obrigado a se confessar?
Segundo o mandamento da Igreja, todo fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano. Aquele que tem consciência de haver cometido um pecado mortal, não deve receber a sagrada comunhão, mesmo que tenha uma grande contrição, sem ter previamente recebido a absolvição sacramental; a não ser que tenha um motivo grave para comungar e não lhe seja possível encontrar-se com um confessor.

Não podemos nos descurar na confissão das faltas quotidianas (pecados veniais), vivamente recomendada pela Igreja. A confissão regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência neste sacramento o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos como Ele.

Como se confessar?

Após um meticuloso exame de consciência para a confissão, por meio da oração e do exame de consciência, o fiel aguarda pacientemente a sua vez, invocando para si e para o próximo a luz do Espírito Santo e a graça de uma conversão radical. Aproximando-se do sacerdote no confessionário, ele faz o sinal-da-cruz e deve iniciar a confissão dizendo: "Padre, dai-me a vossa bênção, porque pequei". Em seguida, com a maior precisão possível, diz o tempo transcorrido desde a última confissão, seu estado de vida (celibatário, casado, viúvo, estudante, consagrado, noivo ou namorado...) e se cumpriu a penitência recebida da última confissão. Pode ainda levar ao conhecimento do confessor os acontecimentos nos quais se sentiu particularmente perto de Deus, os progressos feitos na vida espiritual. Segue-se a confissão dos pecados, com simplicidade e humildade, expondo os fatos que são transgressões da lei de Deus e que mais intensamente pesam na consciência.

Primeiro, são confessados os pecados graves ou mortais, conforme sua espécie e número, sem perder-se em detalhes e sem diminuir a própria responsabilidade. Para se obter um aumento da graça e força no caminho de imitação de Cristo, confessam-se também os pecados veniais. Depois, dispõe-se a acolher os conselhos e advertências do confessor aceitando a penitência proposta. O penitente reza o ato de contrição e o sacerdote pronuncia a fórmula da absolvição. Ele despede-se do sacerdote respondendo à sua saudação: "Demos graças a Deus", e então permanece um pouco na Igreja agradecendo ao Senhor.

Torna-se oportuno, ainda, lembrarmo-nos o ato de contrição: “Meu Deus, tenho muita pena de ter pecado, pois ofendi a Vós e mereci ser castigado. Meu Pai e Salvador, perdoai-me, não quero mais pecar. Amém.”

A confissão é importante não só na quaresma, ou na Semana Santa, mas durante todo o ano, porque ela é justamente o sacramento que nos reconcilia e tem o poder curativo em nós, quando descobrimos que a cada confissão a gente se propõe a uma mudança. Ela é curativa e faz crescer. Sempre que você se restaura de um erro, de uma fragilidade, também se projeta para crescer, a partir daquilo.

De forma muito especial, na Semana Santa, a confissão é fundamental, porque é um tempo específico de conversão. Na verdade, a confissão é uma mola propulsora da conversão, da renovação, da páscoa, que é passagem do pecado para a vida da graça.

Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário judicial da Arquidiocese de Juiz de Fora e presidente do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano

Semana Santa - Domingo de Ramos

A Semana Santa é o grande retiro espiritual, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

No Domingo de Ramos, celebra-se a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.

No início da celebração, antes da procissão, é proclamado o evangelho que narra a entrada de Jesus em Jerusalém, rompendo os esquemas de poder, montado num humilde jumentinho. A cavalgadura não é dos poderosos, mas a dos pobres e despojados. E recebe o reconhecimento da multidão: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!”

A entrada do Salvador em Jerusalém é anúncio e figura da ressurreição. Mas vai além disso: é o anúncio da vinda gloriosa de Cristo no fim dos tempos para fazer entrar na Nova Jerusalém (o céu) todos que o seguiram com fidelidade.

A liturgia de Ramos resume e prepara a grande celebração da morte e ressurreição do Senhor. De um lado aclamamos Jesus, rei humilde, servidor do povo, glorificado pelo Pai e constituído Senhor do universo. Depois, na Liturgia da Palavra, é proclamado o evangelho da paixão e morte de Jesus, colocando os fiéis diante da realidade da cruz, sinal máximo do amor de Deus pelos homens.